terça-feira, 10 de junho de 2014

Relato do Final de semana de 30 de maio a 01 de junho 2014 - Planejamento do Fórum de Cultura da Bahia

Relato das atividades realizadas entre os dias 30/05 á 01/06/2014 do Fórum de Cultura da Bahia e Grupo CISAIS/UFBA


30/05/2014
Sarau Capoeira em Lauro de Freitas



            O Sarau Capoeira foi pensado com o objetivo de harmonizar e preparar as pessoas,para as atividades de Mapeamento Cultural e a Reunião de avaliação e  prestação de contas do Fórum.
            Estiveram presentes: Wellington Batista; Mara Mukami; Carlos Leleco; Luciane Pereira, Lilu Pimenta, Mestre Luciano; Diego Creks, Neidson Trindade, Fabiana Andrade e alunos/as da Capoeira Malta da Serra.
            As atividades foram iniciadas por volta das 18:00 , na escolha dos alimentos que contribuiriam para fortalecer nossos corpos e prepará-los para entrar em contato com a poesia, a música, a capoeira e as crianças. Chegamos por volta das 19:00 na Escola Municipal Jovina Medeiros, onde o cuidado com quem ali é educado,estava estampado em cada espaço. Um lugar cheio de plantas e flores, tudo muito bem organizado e harmonioso, o que para nós foraum presente. Fomos recepcionados por “Seu Pes coço”, que foi de uma gentileza e uma sensibilidade tamanha. Ele zela pela Escola junto com a Lilú e o Mestre Luciano.
            Nossa atenção se voltou para um cartaz no mural da escola com os horários das “Rodas de Capoeira”, ao lado de um Salmo Cristão e avisos de como manter o espaço organizado. Ressalto isso pela importância de ter garantido num espaço público a Capoeira.
E, conversa com a Lilú que emocionada disse: “Preta, isso é importante demais pra nós sabe... Estar posto, ninguém tira, temos nosso espaço e foi um pedido dos alunos”.
            Iniciamos o preparo dos alimentos e seguimos para a Roda de Capoeira, seguidos de um recital de poesias conscientes e o que impressionou a todxs presentes foi a forma com que xs alunos da Capoeira Serra da Malta estão conscientes de sua condição. E que somente pela educação e arte isso poderá ser revertido.
            Tivemos uma roda de conversa sobre a relação da cultura e a juventude. Como os jovens ali presentes se viam, suas expectativas, seus anseios, seus sonhos e como por meio da cultura e arte eles poderiam torna-se reais.
            A noite foi encerrada com um “Toré”, realizado por Neidson Trindade, que chegou recentemente de um trabalho com uma Aldeia Indígena e ficamos extasiados com a energia daquele momento.


31/05/2014
I Encontro da Rede colaborativa para identificação de iniciativas em mapeamento cultural

   
        

   Com a colaboração da Profª Clélia Côrtes e Freitas Madiba, foi disponibilizado o transporte para os membros do Fórum de Cultura da Bahia pela UFBA, trazendo-os de Lauro de Freitas até o IHAC (Instituto de Humanidades, Artes e Ciências da UFBA), em Salvador. O Encontro contou com a presença dos/as seguintes:

Wellington Batista (UFRB);
Adalgisa Oliveira (UFBA);
Carlos Leandro- Leleco (SSA);
Rafael Batista (UESC);
Luciane Pereira (Quilombo Aldeia- SC);
Daiana Teles (UFBA);
Edite Luiz (Geografar- UFBA);
Paulo Argolo (Litoral Norte);
Sônia Menezes (Litoral Norte);
Sônia Miranda (Tucano/BA);
Neusa Martins (UFBA);
Fernando do Recife;
Tatiana Netto (UFBA);
Freitas Madiba (CISAIS-UFBA);
Sabrina Andrade (Cisais-UFBA);
Mara Mukami(UFRB);
Clelia Cortes
Lia Costa (Rede Étnico Empreendedora);
Edson Costa (EMUNDE);
Oséas Alvez (Rede Étnico Empreendedora)
Daija Diniz (Geografar-UFBA)
Genilson Taquari (UFBA)
Cassio Nobre (FUNCEB – Secult/BA
Evany Oliveira (UFBA)

            Inicialmente, foi feita uma acolhida com um café da manhã.
            Para abrir o I Encontro da rede colaborativa, dançamos ciranda com uma música de Lia de Itamaracá e participamos de uma dinâmica preparada pela Profª Clélia. Quando sentamos para conversar sobre as sensações da ciranda e dinâmica, ainda foi possível uma vivência em roda trazida pela professora Edite do Geografar.
            Após esses momentos iniciais, mantivemos a roda de conversa, porém embasada pelo tema Mapeamento Cultural.  Os presentes foram divididos em 04 grupos para a discussão, primeiramente, do que era Mapeamento Cultural e, depois, algumas questões mais específicas sobre identificação de iniciativas em mapeamento cultural foram lançadas.
            A provocação lançada para cada pessoa dos grupos foi à seguinte:

            - Em sua perspectiva, o que é mapeamento cultural?

            Cada grupo se reuniu e chegou a uma conclusão coletiva sobre o que é mapeamento cultural.Após as conversas em grupo, houve uma pausa de uma hora para o almoço, que ocorreu no RU da UFBA.
Ao retornarmos, já com o tempo um pouco curto, foi feita a socialização das conclusões ao qual cada grupo chegou.A partir destas respostas sobre o que é mapeamento cultural, foram lançadas mais algumas questões a serem respondidas:
*     Com base da discussão sobre mapeamento cultural, o que será a identificação de iniciativas em mapeamento cultural?
*      Porque a ideia de identificação das iniciativas em mapeamento cultural na Bahia é importante e para que?
*      Como realizar a identificação de iniciativas em mapeamento cultural?

Ficando as seguintes questões para que os grupos formados respondam até o próximo encontro:

*     Quais são as etapas de trabalho e em qual sequência devemos realizar?
*      O que será preciso para isto, e quais os procedimentos necessários?

            Quando cada grupo finalizou a elaboração das respostas para cada questão, ocorreu a socialização das mesmas e uma conversa a respeito dos pontos positivos expostos e das divergências que ocorreram no processo de elaboração das mesmas. Desta forma, a Profª Clélia nos apontou alguns pontos pertinentes a respeito do trabalho que estamos iniciando.
            Contamos a presença de Cássio Nobre, Coordenador de Música na Fundação Cultural do Estado da Bahia/Funceb/Secult/BA, que falou-nos sobre seu trabalho na construção do Mapa Musical da Bahia.

            Para finalizar, traçamos diretórias para o próximo encontro, em que cada membro da rede colaborativa ficou de identificar uma iniciativa de mapeamento cultural na Bahia e inseri-la na planilha modelo de catalogação. Foram definidas, também, algumas datas:
03/06 - Digitação e envio da lista de presentes da reunião do dia 31/05 (Freitas);
10/06 - Entrega do relato da reunião do dia 30 e 31/05 (Mara e Sabrina);
16/07 - Preenchimento do formulário das iniciativas de mapeamentos por cidade/território;
17/07 - reunião da Rede colaborativa.

Ata da Reunião de Prestação de contas/ Avaliação dos Encontros do
 Fórum de Cultura da Bahia.




   

              A reunião foi iniciada por volta das 10hrs com as presenças de Rafael (Litoral Sul), Fernando do Recife (Circuito de Teatro e Dança do Recôncavo), Freitas (Salvador),Sônia (SISAL), Mara (Salvador), Darlon (Salvador),Janete (Salvador) e Wellington (Vale do Jequiriça), Diego Costa (Salvador).
            A reunião inicia-se com Janete informando que por outros compromissos não ficaria até o final da mesma, sendo assim Freitas sugere que se inicie com a pauta sobre prestação de contas e informes sobre o 7º, 8º e 9º Encontro.
            Janete, sugere que essa pauta seja  debatida com a presença da coordenação. Freitas ressalta que infelizmente essas pessoas não se fazem presentes, e que a reunião fora divulgada em todos os meios de comunicação utilizados pelo Fórum e que deve-se  levar em consideração o esforço feito pelos presentes para estarem ali naquele momento.
            As/ os presentes decidem seguir com a reunião e com a pauta, Janete informa que as prestações de contas ainda estão em construção.
            Freitas sugere que seja estipulada uma data para que Janete apresente os relatórios financeiros e que a mesma deve buscar a contribuição de Helder Bomfim para obter mais informações sobre o VII Encontro e no caso do VIII Encontro contar com a contribuição de Sônia Bastos e Adriana Santos
            Rafael volta a falar na importância da prestação de contas. Pois a partir dessa documentação em mãos pode-se pensar em soluções para os demandas de cada Território. Quanto a indagação de Janete a cerca da falta de pessoas da coordenação Rafael diz que não acha que seja uma falta, mas, sim uma responsabilidade com as funções que cada um assume.
            Wellington cita que se deve ter a sensibilidade para avaliar o que foi realizado de positivo e negativo.  E desenvolver um método para sanar os problemas. Ressalta ainda  sua insatisfação em relação aos plásticos utilizados na alimentação do Fórum e que o mesmo não levantou essa questão em Simões Filho por não achar o momento apropriado. Mas, que quando o mesmo avalia a problemática que fora para que os plásticos chegassem. Percebe que sua fala é contemplada pela de Rafael no sentido das responsabilidades para com as funções. E que numa conversa com o Secretário de Cultura de Simões Filho, o mesmo disse ter ficado mais tranquilo a presença de outra pessoa da coordenação, pois até o momento de realização do encontro só teria visto a presença frequente de apenas uma pessoa a frente da resolução dos problemas. “Precisamos criar a partir  deste momento, o inicio da construção dos Encontros dinâmicas que permita que todxs da coordenação participem, assumindo suas responsabilidades, levando suas tarefas até o final,  pois assim evitaremos problemas maiores”, afirma.
            Janete sugere a criação de uma comissão executiva para a articulação e gerencias dos encaminhamentos que devem ser dado por cada território, bem como para a condução e distribuição de tarefas dos próximos encontros.
            Rita expõe sua tristeza para com a coordenação do Fórum, pois está havendo falta de cuidado de um para com o outro, sobretudo na coordenação, de forma triste está se desligando da coordenação, mas não do Fórum, a mesma sugere de forma urgente a construção de um planejamento. Rita faz questão de lembrar que está a disposição para as atividades que lhe for solicitada. Cita ainda que sejam necessários momentos para além dos Encontros do Fórum e ressalta a necessidade de se ter mais cuidado com a Cultura, ações com hombridade.
            Freitas inicia sua fala relatando seu tempo de movimento social, fazendo um pouco do histórico de como foi a construção do fórum até aquele momento, afirma que em sua ótica o Fórum esta crescendo. Que essa reunião é resultado dos outros nove encontros e que ele compreende que se faz necessário uma formação política e responsabilidade com as tarefas assumidas por cada membro atuante. Que omometo pede  maturidade para  lidar com as dificuldades e com as demandas que nascem a cada encontro. E que cada participante do Fórum de Cultura onde estiver o representa. Citou que as atividades do final de semana que perpassou por Lauro de Freitas, Ufba e a dada reunião de avaliação, fazem, foram e são tarefas do Fórum, que o momento é de fortalecimento.
            Darlon socializa sua tristeza pela partida de Rita da coordenação e cita várias outras pessoas que não se fazem mais em meio ao Fórum e fala que formação política é algo muito vazio e sugere formação pessoal.
            Mara declara que se sente triste com a posição de Rita e a sua posição em relação às posturas de membros do Fórum e fala ainda sobre o cuidado e a felicidade que teve ao conhecer pessoas e ter relações de afinidade, disse também da importância dos encontros. Critica a apresentação da Banda Mameto no IX Encontro do Fórum, por não haver uma prioridade para com grupos da região. Fala da emoção da sensibilidade de Darlon, e afirma que formação politica é também formação pessoal.Sugere que o Fórum exponha mais sua opinião a sociedade para que a partir daí as pessoas saiba de fato o que quer o Fórum de Cultura da Bahia.
            Rafael cita que é preciso reorganizar as idéias para com o Fórum. Ressalta que vê sim a necessidade da formação política pelo momento e por uma questão de posicionar o Fórum dentro da sociedade. E cita que em seu olhar a atitude de Rita em sair da coordenação é imatura, pois, é o momento de unidade e não de abandono. Que apesar dos problemas e da necessidade de maturidade politica, o momento é de lidar com tais demandas e cuidar do que fora construído.
            Wellington pauta que em nos encontros são distribuídos livros, materiais pedagógicos para nossa formação, e vê como prioridade o melhor aproveitamento disso. Que a palavra que deve reger o Fórum deve ser “Resignificação”. Pois o Fórum precisa de cuidados e maturidade.
            Fernando fala do respeito e carinho que tem por Rita e também do seu potencial para com as atividades que se propõe a realizar. Apela para que a mesma reveja sua saída da coordenação. E faz questão de citar que quando uma casa esta com problemas juntam-se todxs para reestruturá-la. Reforça sua fala com as insatisfações e problemas devam ser analisados e vistos na perspectivas de saná-los e que no fim essas coisas devam  ajudar a aumentar nosso respeito um pelo outro e no sentido de fortalecer as relações internas.
            Freitas cita que é necessário distribuir melhor o papel de cada membro da coordenação. Que deve haver sincronia e  diálogos internos e para isso faz-se necessário revisitar cada território  para um melhor planejamento dessas ações. Reforça o sentimento que este momento de avaliação vem  fortalecer, sugere que se faça uma carta aberta a sociedade, convocando xs agentes da cultura a construir o Fórum.  Foi comum a necessidade da elaboração da mesma entre os presentes, sendo que deve ser um documento entre os presentes na reunião.
            Wellington sugere que o Fórum pare para uma reorganização interna. Reconhece que o momento é de  fortalecimento e que a partir de agora deve-se ter mais unidade interna e maturidade. Ressalta sua felicidade pelxs presentes em Lauro de Freitas (no Sarau Capoeira). Afirma que esta avaliação é resultado do  quanto a unidade pode sim gerar bons frutos. E que a presença de  04 Territórios de identidade na reunião é a prova do que falara anteriormente. Sugere a deliberação de uma data para a outra reunião. Reafirma a necessidade da carta e sugere que o X Encontro deve aguardar, até que essa sincronia se faça, dentre a Coordenação, os Territórios de Identidade e os membros.
           
Freitas explica que essa carta deve ser de caráter publico, onde se faça uma ponte com os membros dos Territórios para que haja uma dimensão estadual na formulação do documento e não apenas de Salvadore/ou do Território Metropolitano. E que a mesma não precisa ser assinada como coordenação. mas, sim subscrita por quem comungar da analise e propostas que contidas na mesma.

Encaminhamentos:
*     Lançar uma carta aberta a sociedade, com um breve histórico do Fórum, reafirmando sua importância enquanto coletivo organizado da sociedade civil em defesa da melhoria das politicas publicas para à cultura, sendo esta como um documento aberto para contribuição e assinatura de toda a comunidade cultura do estado da Bahia.Sua construção deve ser coletiva entre os membros do Fórum. A tarefa de apresentar o primeiro modelo da carta ficou a cargo de Freitas Madiba e a mesma deve ser apresentada na próxima reunião;
*      Organizar um calendário de visita aos Territórios de Identidade onde já houve Encontro do Fórum de Cultura da Bahia;
*      A realização do X Encontro deve ser realizado após o processo de reorganização do Fórum de Cultura da Bahia;
*      A próxima reunião ficou marcada para o dia 14/06/2014 ás 16h no Conselho de Desenvolvimento da Comunidade Negra, na rua do Passo, 46 – Pelourinho.


A Reunião foi encerrada ás 14h57min.


 Relato feito por Mara Mukami, Sabrina Andrade e Freitas Madiba

2 comentários:

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