No Auditório da Câmara de Vereadores de Simões Filho, a programação do último dia do IX Encontro do Fórum de Cultura da Bahia, 27 de abril, começa com a apresentação do Projeto de Mapeamento das Manifestações Culturais, pela Professora Dr. Clélia Cortes (CISAIS/UFBA).
Na palestra da professora Clelia foi discutida a necessidade de se fazer uma pesquisa visando identificar mapeamentos já produzidos por outras instituições com a mesma temática, de assim identificar os registros de todas as iniciativas de pesquisas em mapeamento cultural na Bahia, tanto em instituição pública, privada e organização da sociedade civil.
Após a empolgante palestra de produzir um levantamento que possa subsidiar atividades políticas de estudos e ações colaborativas voltados para mapeamento cultural, foi marcado o I Encontro na UFBA no dia 31 de maio. A reunião ocorrerá no IHAC - Instituto de Humanidades, Artes e Ciências da Ufba, localizado no PAF IV - Campus Ondina, Salvador/BA.
E também foram listados uma equipe com 17 pessoas, 5 territórios e 6 universidades. Sendo eles Rafael Batista Oliveira, Paulo Roberto Argolo de Souza, Sônya Miranda Bastos, Adelita Costa, Tiago Oliveira Nascimento, Mara Mukami, Sonia Menezes Argolo, Irene Dóres, Rosa Maria Bonfim, Adriana Silva, Itamar Pimentel da Silva, Tito da Silva, Marcia Íris Matos de Jesus Silva, Juliana Monique de Souza de Araújo e Clarissa Cristina Gonçalves
No encerramento da palestra foi feita uma apresentação de Rita Pinheiro, aprendiz de Griô, que faz justamente uma alusão ao papel social das mulheres e da submissão em uma ideologia machista.
O último momento da programação do dia 27 de abril de (1) avaliação do regimento interno, (2) escolha do local e data do próximo encontro e (3) apresentações do regimento interno, foram adequados para uma síntese de: organização interna do fórum. Na organização foram debatidos alguns pontos estatutários e de ordenamento do fórum.
Na organização os participantes presentes também iniciaram uma vivência terapêutica de harmonização coletiva com os participantes presentes, formando uma conexão de forças imprescindíveis para a cultura.
O último momento da programação do dia 27 de abril de (1) avaliação do regimento interno, (2) escolha do local e data do próximo encontro e (3) apresentações do regimento interno, foram adequados para uma síntese de: organização interna do fórum. Na organização foram debatidos alguns pontos estatutários e de ordenamento do fórum.
Na organização os participantes presentes também iniciaram uma vivência terapêutica de harmonização coletiva com os participantes presentes, formando uma conexão de forças imprescindíveis para a cultura.
A plenária foi aberta e
mediada pelo coordenador Helder Bomfim e Gilberto Batista, da
coordenação jurídica do Fórum de Cultura, que apresentou a proposta de um
Regimento Eleitoral para eleição da nova coordenação do Fórum. Sobre este
documento foram destacadas as seguintes pontuações:
- A plenária se manifestou contrária à eleição da coordenação por voto de aclamação. Irene Dóris não concordou com o artigo do Regimento Eleitoral, que sugere o voto por aclamação, argumentando que somente há validez no caso da primeira coordenação, mas hoje o coletivo Fórum não comporta os anseios de uma coordenação do tipo aclamativa;
- Foi apontada a necessidade de uma revisão tanto para o regimento interno, bem como para a proposta do regimento eleitoral. Helder Bomfim sugere uma revisão nos artigos 1, 2, 3 do regimento. Gilberto propõe que no artigo 10 a palavra comissão executiva deve ser substituída por comissão específica;
- O regimento eleitoral é considerado tendencioso no sentido de uma proposta que não dialoga com o Regimento Interno. Cristina Gonçalves e Jorge Salles apontam essas deformações em sua construção;
- Rafael Batista sugeriu que os regimentos devam ser elaborados com uma linguagem mais acessível a todos;
- Janete Catarino chama atenção que a fundamentação dos regimentos deva contemplar a todos os territórios de identidade;
- Decidiu-se então em plenária que em três meses fossem debatidos e construídos os novos regimentos, a partir de uma comissão para tal fim.
O encerramento se deu com um Toré Indígena, ordenado pelos índios da nação Kiriri e Kariri Xocó, envolvendo todos os participantes na Praça da Bíblia.
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